O setor atacadista distribuidor registrou crescimento de +6,7% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2024. Os dados são da mais recente edição do Termômetro ABAD/NielsenIQ, que monitora mensalmente o desempenho do setor. Com esse resultado, o setor acumula crescimento no ano de +7,3% em termos nominais (sem descontar a inflação).

Embora o acumulado anual siga positivo, o faturamento de fevereiro apresentou queda de -5,4% em relação a janeiro, mantendo um padrão sazonal já esperado. Em janeiro, a retração havia sido de -5,7% ante dezembro. Essa oscilação reflete a menor atividade econômica típica do primeiro bimestre, impactada pelo alto volume de despesas das famílias com impostos, educação e outros investimentos.

Para Leonardo Miguel Severini, presidente da ABAD, os resultados do início do ano estão dentro das expectativas. “É comum observarmos uma retração nos primeiros meses devido ao endividamento das famílias com tributos como IPTU e IPVA, além de gastos com matrícula, uniformes e materiais escolares”, explica.

Varejo mantém crescimento, mas desacelera

No varejo, os dados da NielsenIQ mostram um crescimento de +11,1% em fevereiro, impulsionado pelas cestas de perecíveis frescos, farmácia, commodities e eletrodomésticos. No entanto, a alta ficou abaixo do acumulado do ano, indicando uma leve desaceleração na comparação com janeiro.

Entre os produtos que pressionam a inflação, o café segue em destaque, com impacto significativo nos índices de preço.

Já entre os canais de venda, Eletro e Cash & Carry tiveram melhor desempenho, especialmente em Minas Gerais, Espírito Santo e no interior do Rio de Janeiro. Na Região Sul, os destaques foram os canais Cash & Carry e Farma Cadeia, que cresceram acima da média nacional.

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A ABAD convida todas as empresas do setor a contribuir com a pesquisa mensal do Termômetro ABAD/NielsenIQ. Para participar, CLIQUE AQUI e assine o Termo de Adesão. Todos os dados são tratados com sigilo e em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).